O Sindicato dos Comerciários do Distrito Federal (Sindicom-DF) participou, nessa sexta-feira (1º), do ato realizado em frente à Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, que reuniu trabalhadores, entidades sindicais e movimentos populares em um grito coletivo contra as sanções impostas pelo governo norte-americano ao Brasil. A manifestação também denunciou o tarifaço anunciado por Donald Trump, visto como tentativa de intimidação política.
A secretária-geral do Sindicom-DF, Geralda Godinho, destacou a importância da resistência popular diante das tentativas de interferência estrangeira no país. “A classe trabalhadora não está nas ruas apenas por um protesto simbólico. Está para afirmar que o povo brasileiro não aceita chantagem nem intervenção em nossa democracia. Defender a soberania nacional é defender o direito de decidir nosso próprio futuro, sem interferência de interesses estrangeiros”, afirmou.
Para o presidente da Contracs – confederação que representa os comerciários a nível nacional -, Julimar Roberto, a classe trabalhadora tem o dever de resistir diante de ataques que visam prejudicar o país e sua população. “Essas sanções não têm nada a ver com comércio ou tarifas. É uma retaliação política para proteger golpistas e tentar intimidar a Justiça brasileira. O povo trabalhador precisa mostrar que não aceita interferência estrangeira na nossa democracia”, reforçou Julimar.
A manifestação somou-se aos demais atos que ocorreram por todo o país, reafirmando o compromisso das entidades sindicais com a defesa da soberania nacional, da democracia e da justiça. Em uníssono, o grito de “sem anistia para golpistas” ressoou forte e se fez ouvir nos quatro cantos da nação.
“O Sindicato dos Comerciários do DF segue firme ao lado da classe trabalhadora na luta contra qualquer tentativa de prejudicar nosso país e nossa gente”, concluiu Geralda.