Todos sabem que o preconceito é um marco presente na vida da humanidade e a mulher não ficou de fora, em razão dele sofreu grandes perdas. Ao longo da história, as mulheres estiveram sempre subjugadas às vontades dos homens, a trabalhar como serviçais, sem receber nada pelo seu trabalho ou então ganhavam um salário injusto, que não dava para sustentar sua família.
Em razão desses e tantos outros modos de discriminação, as mulheres se uniram para buscar maior respeito aos seus direitos, ao seu trabalho e à sua vida. Porém, em 8 de março de 1910, aconteceu na Dinamarca uma conferência internacional feminina, onde assuntos de interesse das mulheres foram discutidos, além de decidirem que a data seria uma homenagem à mulheres carbonizadas de uma fábrica têxtil.
No governo do presidente Getúlio Vargas as coisas no Brasil tomaram outro rumo. Com a reforma da constituição, acontecida em 1932, as mulheres brasileiras ganharam os mesmos direitos trabalhistas que os homens, conquistaram o direito ao voto e a cargos políticos do executivo e do legislativo.
Marinalva Pereira Lacerda de 49 anos que trabalha no comércio e é sindicalizada desde 1995, conta que no começo sofreu muito preconceito dos colegas homens por ser costureira em uma loja de fantasias. “Eu era rebaixada e humilhada dentro da empresa por ser mulher e fazer o trabalho de ‘mulherzinha’. Eu queria crescer, fazer outras coisas além mas eu era mulher e ainda era barrada em alguns cargos”. Marinalva acredita que a mulher, principalmente hoje em dia, tem muito potencial para se tornar dona do próprio negócio e é nisso que elas tem que se agarrar e fazer por onde.