Só faltava essa! Além de deixar o salário mínimo defasado, desrespeitando a Lei 13.152/2015, sancionada pelo governo Lula – que garantia o poder de compra ao ordenado de quem verdadeiramente sustenta a nação – e deixar o brasileiro comprando menos do que há quatro anos, Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, decidem implementar um arrocho ainda maior para os trabalhadores e aposentados brasileiros.
Trata-se de um novo plano econômico, em forma de PEC, que acabará com a atualização obrigatória pela inflação do período anterior do salário mínimo e de outros benefícios, como aposentadorias e pensões.
Para se ter uma ideia, se essa macabra medida tivesse sido implantada em 2002, o salário mínimo desse ano seria de R$ 505, menos da metade do que é. “E olha que os atuais R$ 1.212 já não cobrem as necessidades das famílias brasileiras”, observou a presidente do Sindicom-DF, Geralda Gondim.
A sindicalista enfatizou que cerca de 75 milhões de brasileiros serão impactados por esse pacote de maldades que está sendo preparado pelo atual Governo Federal e que servirá para concentrar mais riqueza entre os mais ricos e ampliar os abismos sociais já existentes.
Caso eleito, Bolsonaro e essa nova composição do Congresso Nacional, farão com que o país retroceda à prática econômica usada nos anos de ferro da ditadura militar. Na época, o Brasil definhou economicamente e se endividou junto aos bancos internacionais, angariando uma dívida externa que crescia anualmente e que só foi contida no governo Lula. O presidente petista não só pagou a conta do país com o Fundo Monetário Internacional, como passou a emprestar dinheiro a outras nações.
“É revoltante o que querem fazer com os direitos da classe trabalhadora. O cenário deve piorar ainda mais em um possível segundo mandato. É praticamente desumano. Se por um lado o governo Bolsonaro concede auxílios eleitoreiros, que durarão somente até dezembro, por outro, ele caça direitos históricos e que nos prejudicarão pelo resto de nossas vidas. Não podemos deixar que mexam em nossos salários”, conclamou Geralda.
“Comerciário, reaja! A nossa resposta tem que vir nas urnas!”
BOLSONARO, NÃO MEXA NO MEU SALÁRIO!