Nota publicada originalmente em 10 de fevereiro de 2023
O Sindicato dos Comerciários do Distrito Federal (Sindicom-DF) vem a público esclarecer os fatos que estão dificultando a celebração da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2022/2023 dos trabalhadores e trabalhadoras das agências de automóveis, lojas de peças e acessórios automotivos do DF.
Mesmo após várias reuniões de negociação, algumas delas mediadas pelo Ministério Público do Trabalho, e a cobrança permanente do Sindicom-DF defendendo os direitos dos trabalhadores conquistados na Convenção Coletiva de Trabalho, o sindicato patronal (Sincopeças) se recusa a assinar a CCT. A assinatura da CCT é de fundamental importância pois é ela que determina os reajustes salariais, o piso mínimo salarial da categoria, o auxílio alimentação, ou seja, norteia a relação trabalhista entre as empresas do ramo e seus empregados.
Como se não bastasse, o Sincopeças também se nega a autorizar o Sindicato dos Comerciários a ajuizar o dissídio coletivo junto à Justiça do Trabalho.
Frente a essa atitude intransigente e inconsequente do Sincopeças, o Sindicom-DF orienta os trabalhadores, as agências de automóveis, bem como as lojas de peças e acessórios automotivos, que nos auxiliem nessa cobrança, ligando na Fecomércio (61 – 3038-7500) e exigindo providências sobre essa situação que prejudica a todos e todas – empregados e empregadores.
Além de ser um direito previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a CCT também é um importante instrumento de gestão, pois norteia e facilita toda relação trabalhista dentro da empresa. Daí a importância e urgência em resolvermos tal impasse.
É inadmissível que o Sincopeças insista no descumprimento da lei, pois a própria Constituição Federal garante o respeito a convenção e acordos coletivos negociados com o sindicato que representa a categoria.
O Sindicom-DF não irá se calar perante tamanho descaso e enquanto os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras das agências de automóveis e lojas de peças e acessórios automotivos do Distrito Federal não sejam garantidos.
Juntos somos fortes!