Apesar do Brasil ser o país com mais dentistas no mundo, o cenário da saúde bucal está longe do ideal. Cáries, mau hálito, perda de dentes, são apenas alguns dos problemas que afetam nossa população que, muitas das vezes, não tem acesso a tratamentos odontológicos. Para amenizar esse triste quadro, há muitos anos, o Sindicato dos Comerciários no Distrito Federal (Sindicom-DF) oferece atendimento odontológico aos seus sindicalizados, com serviços gratuitos de restauração, limpeza, raspagem e extração (exceto do dente siso). Os mesmos serviços são ofertados aos dependentes, que contribuem com um valor simbólico – de R$ 5 a R$ 35, a depender do procedimento – apenas para custeio do material.
Para atendimentos mais complexos, como extração de siso, colocação de prótese, realização de implantes, entre outros, o Sindicom-DF conta com uma extensa lista de parceiros que oferecem preços especiais aos seus filiados, com valores bem abaixo do mercado e pagamentos facilitados.
Para marcar sua consulta, basta ligar na sede do sindicato, nos telefones (61) 3224-3808 e (61) 3038-2200 – não são aceitas ligações por WhatsApp – e agendar um horário.
O atendimento odontológico para adultos acontece às terças, quartas e quintas, na sede do Sindicom-DF (Setor Comercial Sul – Quadra 06 – Bloco A-81 – Edifício José Severo, 7º andar), e nas segundas e terças, na subsede em Taguatinga (QNE 31, lote 02). Para as crianças, o atendimento odontopediátrico ocorre às segundas-feiras, na sede.
Quando ir ao dentista?
Dra. Ticielle Meireles de Lima, que atende no Sindicom-DF, nos esclarece que não é necessário esperar que o dente doa para procurar um especialista. Segundo ela, a visita preventiva ao dentista deve acontecer a cada seis meses para pessoas com dentes saudáveis. No caso de crianças, o ideal é que elas sejam levadas ao odontopediatra logo que o primeiro dente nasça e, depois, a cada quatro meses.
“A maioria das pessoas espera que o problema se agrave para procurar um profissional, o que dificulta o tratamento e gera dor desnecessária. A saúde preventiva precisa fazer parte da nossa rotina”, enfatiza.
Para melhor esclarecer aos sindicalizados, Ticielle listou sete sinais de alerta que não podem ser ignorados. São eles: dor de dente, sangramento da gengiva, sensibilidade, mau hálito, feridas – que podem ser aftas ou lesões permanentes, bruxismo e abcessos.
“Não podemos nos esquecer que a saúde da boca é decisiva para a saúde do corpo”, concluiu.