No último dia 1° de dezembro, as direções da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs) e do Sindicato dos Comerciários no Distrito Federal (Sindicom-DF) reuniram-se com o presidente da CUT, Sérgio Nobre, e o ex-presidente da entidade, Vagner Freitas, que integram a equipe de transição do governo Lula. A reunião se deu por um convite do presidente da Contracs, Julimar Roberto, e da secretária geral do Sindicom, Geralda Godinho.
No encontro, que também contou com a participação do secretário geral da Contracs, Valeir Hertle; do diretor de Base do Sindicom-DF e da Contracs, Luiz Saraiva; do secretário de Administração e Finanças da CUT-DF, Washington Neves, e do presidente da Fetracom-DF, Alberto Santos, foram apresentadas as principais demandas dos trabalhadores e trabalhadoras do ramo do comércio e serviços, e debatidas as formas com que essas categorias poderão contribuir para a implantação do projeto de governo inclusivo e popular do presidente Lula.
Os representantes dos comerciários ficaram felizes em saber que Lula garantiu que a classe trabalhadora nunca se envergonhará do governo que ajudou a conquistar e que ele, assim como os membros da sua equipe de transição, reconhecem a força da categoria comerciária.
“Esse encontro foi muito importante para uma abertura de diálogo sobre o resgate dos direitos que nos foram usurpados ao longo desses últimos anos”, disse Julimar.
Segundo o dirigente, foi durante o período dos 13 anos de governos progressistas no país, que a classe trabalhadora mais avançou em direitos, desde a CLT.
Para Geralda, o trabalho mais difícil começa agora.
“Elegemos o presidente da classe trabalhadora, mas, junto com ele, também foi eleito o Congresso mais reacionário, tradicionalista e direitista da história do Brasil. O que significa que temos muito trabalho pela frente, para garantir que Lula aprove os projetos que beneficiarão o povo brasileiro e recoloque nosso país de volta aos trilhos do desenvolvimento. E, para isso, ele pode contar com todos os trabalhadores e trabalhadoras no comércio e serviços, que estão acostumados à luta”, concluiu a sindicalista.