A sanção da lei que garante isenção total do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e descontos para rendas de até R$ 7.350 é uma vitória construída nas ruas, nas bases e nos sindicatos. E o Sindicom-DF esteve presente em cada passo dessa trajetória.
Nesta quarta-feira (26), o presidente Lula sancionou, no Palácio do Planalto, uma das medidas mais importantes para o bolso do povo brasileiro: a ampliação da faixa de isenção do IRPF, que passa a beneficiar diretamente 15 milhões de trabalhadoras e trabalhadores, incluindo os comerciários do Distrito Federal.
Para o Sindicato dos Comerciários do Distrito Federal, a vitória não é apenas governamental. É coletiva, resultado da mobilização que partiu de baixo, ganhou as ruas e pressionou o Congresso. O Sindicom-DF participou de atos, debates e, sobretudo, do Plebiscito Popular organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), que permitiu ao povo expressar sua opinião e fortalecer a pressão social pela justiça tributária.
“Essa conquista tem a marca da classe trabalhadora. Não veio de graça. Veio da luta, da mobilização e do enfrentamento ao modelo injusto que sempre colocou o peso dos impostos nas costas de quem ganha menos”, destaca a secretária-geral da entidade, Geralda Godinho.
Com a nova lei, 10 milhões de brasileiros deixam de pagar IR e outros 5 milhões terão redução no imposto devido, somando 15 milhões de beneficiados. Entre 2023 e 2026, a política de recomposição da tabela garantirá isenção total a cerca de 20 milhões de trabalhadores e redução para mais 5 milhões.
Isso significa mais comida na mesa, mais segurança para organizar a vida e mais estímulo à economia. Como lembrou o presidente Lula, “o que o povo quer é garantir que vai ter comida todo dia, um lugar para morar e que os filhos vão poder estudar”.
Para a direção do Sindicom-DF, a sanção da nova tabela do Imposto de Renda é mais que uma política econômica. É um gesto de respeito ao trabalho e um marco na redistribuição de renda no Brasil.
E esta vitória, o Sindicato lembra, tem a mão, o voto e a voz da classe trabalhadora – que nunca deixou de lutar.



