A diretoria do Sindicom-DF, o sindicato que representa os trabalhadores no comércio do Distrito Federal, esteve presente no ato em defesa da democracia que aconteceu no domingo (7), em Brasília. O ato foi uma resposta aos ataques golpistas que ocorreram há um ano, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.
O ato contou com a presença de diversas entidades sindicais, partidos políticos e movimentos sociais, que levaram faixas, cartazes e bandeiras com o lema “Que ninguém se esqueça! Para que nunca mais aconteça! Viva a democracia”. O objetivo era defender a democracia, a Constituição e os direitos dos trabalhadores, que foram ameaçados e violados pelo governo Bolsonaro.
A secretária-geral do Sindicom-DF, Geralda Godinho, que também faz parte da Direção Executiva da CUT Nacional, falou sobre a importância da participação dos comerciários no ato. “Nós, que trabalhamos no comércio, sabemos o quanto sofremos com as políticas desse governo, que precarizou as nossas condições de trabalho, reduziu os nossos salários, acabou com os nossos direitos e ainda nos expôs ao risco da pandemia. Por isso, nós estamos aqui para dizer que não vamos tolerar nenhum atentado à democracia, que é o único regime que garante a nossa cidadania e a nossa dignidade. Nós somos a favor da vida, da liberdade e da justiça social”, disse.
Para o coordenador de Base do sindicato e secretário de Juventude da CUT, Tiago Bitencourt, a luta da classe trabalhadora também deve ser em defesa do país. “Queremos um país justo, livre e soberano, onde possamos viver com dignidade e esperança”, concluiu.
O ato em defesa da democracia foi pacífico e democrático, e contou com a adesão de centenas de pessoas em Brasília, demonstrando que a sociedade civil está atenta e mobilizada para defender o Estado Democrático de Direito e os verdadeiros interesses da nação.